quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Crise existencial

Um patamar sem volta,sem gosto
Não sinto mais o seu leve soprar
Apenas engrenagens sociais 
Programadas apenas com um único intuito
Maquinas,talvez nos quisessem programados
Lutar por uma liberdade,dentro de uma jaula
Por que regar as plantas,se o sangue que escoa pelas calçadas
Fazem esse trabalho por nós
Essa triste realidade,enclausurada em pedras e cimento
Misturado em lágrimas de uma sociedade monopolizada
Engrenagens facilmente  revertidas após o uso
Uma pirâmide opressora a natureza livre do próprio homem
Essa sociedade  cinza e sem viço
Sem vida como um cemitério de cinzas 
Sem a doce nostalgia da vida
Sem sem seu sorriso feliz
Onde havia felicidade,a sociedade a pintou de cinza,com suas lágrimas oprimidas
Sumiu aquela felicidade,nada mais é instantâneo,apenas a morte
E minhas lágrimas por vocês podres da sociedade.
Seus rostos não me trazem mais sorrisos,vejo por suas mascaras
Vejo  suas lágrimas,que se juntam as minhas inconformidades

Hipócritas formados pela sociedade podre
Junto aos mortos o sossego é incessante como o silencio que nos acalma 
E nos faz deitar no berço da vida,onde á covas do destino,as raízes da existência.

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